Em mutirões realizados ao longo desses nove anos, encontramos crianças com problemas graves, como glaucoma e catarata, em fase irreversível.
A iniciativa ganhou visibilidade e apartir de 2009, pôde contar com um importante aliado na batalha: a Prefeitura de Santo André abraçou o projeto em parceria com o Rotary Club de Santo André – Norte, e os problemas com o local e médicos voluntários diminuiu sensivelmente. A Secretaria de Educação se incumbiu de passar a orientação aos professores e realizar a triagem dos alunos. A Secretaria de Saúde ficou responsável pelos médicos e exames. A Prefeitura passou a cuidar também do transporte das crianças e seus responsáveis, com linhas de ônibus especialmente dedicadas ao projeto.
O Rotary continuou responsável pelos recursos para compra de armações e lentes, com fundos oriundos da Festa Alemã.
Mas, era preciso expandir os serviços gratuitos de saúde e assistência médica-oftalmológica. Por que não ampliar os atendimentos às demais pessoas carentes da cidade? Por que não atender também às famílias dessas crianças?
O sonho passou a ser a construção da Casa da Visão.
